terça-feira, 9 de abril de 2013

Ainda sobre transformações...




Um camarada do 4x4Brasil fez uma modificação na quadradinha dele que muita gente já deve ter pensado: transformar o 4D56 de 87 cv num HPE.

Segue o link do Tópico de discussão sobre essa modificação:

Transformando o motor l200 quadrada (mesmo da galloper) em l200 HP

Muito interessante!



segunda-feira, 1 de abril de 2013

O que OBRIGATORIAMENTE fazer com a L200!!

Achei no YouTube um vídeo muito, mas muito legal mesmo, de uma L200 quadradinha bacana, preparada pra fazer trilhas (como um dia eu quero que fique a minha... hehehe), brincando na lama. 

Como o próprio título do vídeo diz, não acho que isso se deva tentar com uma viatura sem um mínimo de modificações offroad. Mas que a gente fica na vontade, fica sim!

Segue aí o vídeo. Divirtam-se:



Obrigado ao Fabio Camargo por autorizar a postagem da filmagem aqui no blog e abraço aos trilheiros do  Grupo Ki-Festa!

sábado, 23 de março de 2013

A serviço da sociedade...

A L200 em qualquer de suas gerações é um veículo de reconhecida robustez, o que a tornou uma escolha usual em diversos órgãos da administração pública.

As "quadradinhas" puderam e podem ser vistas até hoje rodando Brasil afora com cores de prefeituras, governos estaduais, polícias, órgãos ambientais, agências reguladoras, empresas mineradoras etc. 

Este fato é notável, especialmente se considerarmos que a diligência com a coisa pública nem sempre corresponde ao cuidado que se tem com a coisa privada... Além disto, os motoristas não são todos familiarizados com as particularidades de uma picape 4x4 - o que vez ou outra gera acidentes mesmo - e os responsáveis pela manutenção não necessariamente doam seus melhores esforços para veículos que sabem que serão trocados em algum momento.

As fotos que seguem foram tiradas no Carnaval do ano passado (2012), no Estado de Goiás, mostrando uma brava "quadradinha" prestando seus serviços na beira da represa Serra da Mesa ao lado de uma Chevrolet S10.


Segundo os responsáveis pelas viaturas, não tem comparação a capacidade de tração entre as duas. Tanto que só a L200 é utilizada para a entrada e retirada dos barcos da corporação na água...

Esta L200 das fotos é bem especial para mim, pois foi após vê-la em ação (anos atrás) que decidi que um dia teria uma igual... Ou seja, não só a aquisição da minha viatura é consequência de ter um dia topado com essa vermelhinha, como o fato de você estar lendo as minhas besteiras aqui também!!

A viatura abaixo é outra L200 quadrada que até hoje está na ativa, atendendo a comunidade. Trata-se de uma viatura da PMDF, sempre pronta a socorrer o cidadão. Aos meliantes de plantão, ela ainda oferece a caçamba...



Uma rápida navegada na internet confirma essas afirmações. 

Seguem abaixo algumas imagens coletadas via "google". 

Selecionei somente das quadradas e das Sport/Outdoor, mas posso afirmar que a L200 Triton não tem feito feio não ao seguir a tradição familiar.















E você? Tem alguma história com a L200 e quer compartilhar ou fotos da viatura em ação? Fique a vontade para mandá-las para publicação!

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Experiência com o S50

Hoje, por total falta de opção, coloquei um tanque cheio com o diesel S50. 

Para efeito de comparação, o diesel "normal" está custando aqui no Distrito Federal entre R$2,04 e R$ 2,15 aproximadamente. Pelo S50 paguei R$2,23. 

Como postei anteriormente, a princípio uma viatura como a minha não tem a menor necessidade de usar o novo combustível - ainda mais sendo mais caro.  No entanto, já que eu tive que colocar o S50 (já que estava na reserva da reserva - algo que não se deve fazer nunca -  e o posto em que parei só tinha este combustível), vamos ver no que dá: vou abastecer três tanques com o diesel mais limpo e tentarei identificar eventuais mudanças no comportamento da L200. 

Tem colegas que verificaram aumento no combustível e redução na fumaça. A minha picape está consumindo no diesel normal  uma média de 10,3km/l e não fumaça desde a última mexida no motor. Assim, sendo mais caro, gastando mais e não mudando nada na emissão de fumaça, no meu caso específico, essa experiência possivelmente não terá qualquer ganho financeiro de curto prazo. A conferir...

Atualizando o post (18/01/2013 - 12:53):

Depois de quatro tanques com S50, posso dizer que não senti a menor diferença prática no uso diário da minha viatura. Como o preço é consideravelmente mais alto que o do diesel comum, vou é voltar pra alternativa menos onerosa mesmo...

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Incrementar a viatura. Ou não?

Acho que todo apaixonado por seu carro pensa ao menos uma vez POR DIA em como incrementá-lo. Em como deixá-lo mais personalizado ou mais esportivo ou mais offroad ou mais original (especialmente nos casos dos antigos). As vezes, não é para dar uma personalidade ao veículo, mas tão-somente adequá-lo a determinada(s) necessidade(s).

No meu caso, tenho algumas idéias e projetos para ter a minha L200 cada vez mais adequada às minhas necessidades e conveniências e, assim, de quebra, deixá-la com a minha cara. Ou seja, para mim, o determinante é a função e não a forma.

Mas isso não impede que eu viva fuçando a internet e revistas especializadas, pensando sempre coisas novas (e as vezes até conflitantes), imaginando tal acessório na minha viatura e na minha vida cotidiana.

Até agora posso dizer que, de acessórios, só adquiri mesmo um rack inflável HandiRack, igual ao da foto abaixo:


Só carro chique como o meu usa rack inflável... hehehe!


A minha ideia original era comprar um bagageiro como o da L200 Savana aí ao lado, que é um modelo que acho lindo demais e combina com o estilo da viatura. No entanto, a escolha do modelo inflável se deu justamente em razão da necessidade que eu tinha de um rack com a conveniência e praticidade que enxerguei num equipamento de encher e esvaziar. Um motivo foi a possibilidade de retirá-lo com facilidade e guardá-lo no próprio carro e outro, foi pensando na economia - já que, como é sabido, a maioria dos acessórios que se coloca na parte externa do carro interfere na aerodinâmica e, consequentemente, provoca aumento de combustível e de ruídos.

Além disso, o principal uso para o qual foi pensado o rack é o transporte de caiaques, para o que o rack inflável é mais prático que um bagageiro.

Outros acessórios estão ou já estiveram na "fila de espera".

Um que eu desistí de colocar são os pneus mud, que são aqueles próprios para barro e lama. Embora o visual seja fantástico, sua praticidade é perto de ZERO para quem, como eu, usa a viatura mais no dia-a-dia que em trilhas: são pneus ruidosos, mais instáveis/desconfortáveis e gastam mais rápido no asfalto. Além disso tudo, são mais caros que os AT que sempre equiparam minha L200.

Outro que passou pela minha cabeça e já saiu é o teto solar. Trata-se de mais um acessório incrível do ponto de vista estético, mas que na minha visão tem alguns poréns quando não vem de fábrica, como os modelos que andei olhando - todos da WebastoO maior de todos é o fato de se ter que fazer uma alteração irreversível na carroceria. E não são apenas uns furinhos ou algo assim, mas um corte enorme no teto - parte do veículo cuja importância estrutural não deve ser ignorada. 

Essa não é a minha, mas dá pra ter uma idéia de como ficaria
Uma questão que vejo no teto solar que não é de fábrica é o aumento exponencial na possibilidade de dores de cabeça. Explico: um carro, por mais perfeitinho que venha de fábrica, sempre está sujeito a defeitos. E quanto mais  roda e mais velho fica, maiores são as possibilidades de problema. Dentro desta lógica, instalar um equipamento eletrônico que fica exposto às intempéries e pressões exercidas pelas torções da carroceria durante o uso (especialmente num 4x4) e que necessita de manutenção periódica e cuidados específicos pode ser equivalente a chamar os problemas com um autofalante... Pra quem tem dinheiro e tempo de sobra, pode até ser um hobby, mas esse certamente não é o meu caso.

De todo modo, não posso negar que fiquei bem tentado...


Também desistí de trocar minhas lanternas de filamento comuns por outras de LED deste tipo por que, segundo lí na Coluna do Boris Feldman:

"o artigo 230 do Código de Trânsito Brasileiro deixa clara a proibição da alteração do sistema de iluminação de qualquer veículo. Porém, a Resolução 292 permite alterações que sejam submetidas a inspeção de órgãos credenciados pelo Inmetro. Você deve levar a nota fiscal das lâmpadas para que os avaliadores confiram a regulagem dos faróis, fornecendo um laudo sobre a emissão de luz. Com a aprovação em mãos, o dono do carro deve comparecer ao Detran e solicitar que essa alteração, totalmente legalizada, conste no documento de seu veículo. Se você não fez isso, está sujeito sim a multa". Ou seja, é muito trabalho para pouco resultado.

Finalmente, ainda estão na minha fila de desejos os itens a seguir (as marcas não são necessariamente aquelas que pretendo comprar, mas somente as que eu já pesquisei na internet):

Umas rodas novas estão sendo cogitadas, mas para o futuro, já que o desenho das rodas originais ainda me agrada bastante...

domingo, 28 de outubro de 2012

Atualização - Manutenções

Fiquei um tempo sem postar, porque a vida não é brincadeira não...

Desde o reparo que fiz no motor, a minha L200 rodou mais de 7.000 km e está redondinha redondinha. Perto dos 240.000km rodados, a viatura está uma delícia (como sempre). Guiá-la e escutar o barulho castanhado do 4D56 roncando nas aceleradas não tem comparação. O consumo está na casa dos 10km/l. Não é maravilhoso, mas tá bom.

Como sempre, fiz a troca de óleo e filtros perto dos 5mil km (tá, um pouco depois, porque, como eu já disse, a vida é puxada!) e também fiz troca das pastilhas de freio e fluídos. Sobre as pastilhas de freio, uma dica que todo mundo deve saber mas as vezes é esquecida: quando elas se desgastam, fazem um ruído metálico, parecendo o das rodas dos trens rangendo nos trilhos. A razão disto pode ser (veja sempre com seu mecânico de confiança) o desgaste - o ruído é uma indicação de que já passou da hora de trocar as pastilhas.

Ainda sobre os freios, achei interessante as observações que encontrei na internet, no site de uma empresa chamada Pruden Auto Mecânica e acho válido compartilhar:

Manutenção de Freio ABS/EBD, Freio a Disco, Freio de Mão

O sistema de freios, é um dos elementos mais importantes na mecânica dos automóveis, pois trata-se de um componente de segurança. São projetados, desenhados e dimensionados, com o objetivo de manter a capacidade de desaceleração do veículo consideravelmente maior que sua capacidade de aceleração.Composto por um disco ou por um tambor, ou ainda pelos dois, o sistema cumpre sua função pressionando as peças contra a roda, impedindo o movimento da mesma. O primeiro sistema é composto por duas pastilhas, que prendem um disco que acompanha o movimento da roda, enquanto o segundo, através de uma pressão aplicada por lonas colocadas dentro do tambor, faz com que a roda pare. A maior parte dos carros desenvolvidos atualmente possuí um sistema misto, composto por dois discos, à frente, e dois tambores atrás. Alguns possuem discos nas quatro rodas, o que aumenta significativamente a estabilidade na travagem/frenagem. Um dos principais fatores que ajudam a uma melhor performance dos travões/freios é a utilização de um fluido de lubrificação adequado e a correta manutenção dos discos, pastilhas, lonas e tambores.
O tambor é uma das partes do sistema, responsável pela dissipação por energia térmica, gerada durante a travagem/frenagem. A correta dissipação da energia permite que o sistema não sofra sobreaquecimento e melhora a sua capacidade de realizar tal transformação.

O que é Freio ABS
O freio ABS (acrônimo para a expressão alemã Antiblockier-Bremssystem, embora mais frequentemente traduzido para a inglesa Anti-lock Braking System) é um sistema de frenagem (travagem) que evita que a roda bloqueie (quando o pedal de freio é pisado fortemente) e entre em derrapagem, deixando o automóvel sem aderência à pista. Assim, evita-se o descontrole do veículo (permitindo que obstáculos sejam desviados enquanto se freia) e aproveita-se mais o atrito estático, que é maior que o atrito cinético (de deslizamento). A derrapagem é uma das maiores causas ou agravantes de acidentes; na Alemanha, por exemplo, 40% dos acidentes são causados por derrapagens.
Funcionamento do Freio ABS
O ABS atual é um sistema eletrônico que, utilizando sensores, monitora a rotação de cada roda e a compara com a velocidade do carro. Em situações de frenagem cotidianas, o sistema ABS não é ativado. Quando a velocidade da roda cai muito em relação à do carro, ou seja, na iminência do travamento, o sistema envia sinais para válvulas e bombas no sistema de óleo do freio, aliviando a pressão. Essa operação causa uma vibração quando se "pisa fundo" no pedal do freio, o que deve ser considerado pelo motorista como operação normal do sistema. O Sistema EBD faz a distribuição da frenagem da roda de forma que cada uma receba uma força de frenagem diferente, o que gera maior segurança na freagem.
Como Detectar o Defeito nos Freios?
Rangidos:
Um dos sinais identificáveis de problemas de freio é o rangido por desgaste das pastilhas ou do disco. Preste atenção cada vez que você frear e solte várias vezes o pedal de freio.
Depois de trocar as pastilhas do freio, este barulho pode ser normal durante alguns dias.
Sentir o freio:
Ao pisar no freio, a sensação deve ser de firmeza. O pedal deve se deslocar facilmente e o carro deve frear conforme você for pisando. Se o pedal estiver frouxo, pode ser um sinal de problemas.
Oscilações ao frear:
Se o carro desliza levemente em ziguezague (para a esquerda e para a direita alternadamente), provavelmente o problema é das pastilhas de freio (gastas ou de má qualidade).
Se isso acontecer, procure nossa oficina mecânica para substituí-las.
Ausência de freio:
As pastilhas de freio gastas ou de má qualidade podem perder a potência de freio durante uma tentativa de redução de velocidade longa ou brusca. As peças perdem suas propriedades originais por aquecimento. Você vai notar que, para manter o mesmo nível de freio, é preciso pisar cada vez mais fundo no pedal e o carro freará menos.

e, como eu sempre digo, manutenção e segurança sempre em primeiro lugar!

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Diesel S50 - colocar ou não colocar?

Hoje estava conversando com um colega de trabalho que tem uma Chevrolet S-10 Diesel 2004 ou 2005 e ele me contou que dois mecânicos de sua confiança lhe indicaram abastecer com o novo tipo de diesel, o S50. Como até onde eu sabia esse combustível era indicado somente para os motores tipo "Euro V", resolví dar uma pesquisada na internet sobre o assunto.

Compartilho abaixo o que encontrei, sempre com a indicação da fonte da informação:

O óleo diesel é um combustível líquido cuja principal caracteristíca é permitir sua queima à alta taxa de compressão no interior da câmara de combustão. Em geral, quanto maior a taxa de compressão, maior será a eficiência na conversão da energia térmica em energia cinética (movimento linear do pistão). Essa característica em conjunto à baixa velocidade de combustão permitem a ignição (por compressão, ver ciclo diesel) desse combustível, dispensando o uso de centelhas, velas de ignição e todo seu sistema elétrico. A simplicidade (confiabilidade) do motor diesel, seu regime de baixas rotações (queima lenta) e sua alta compressão (peças internas mais robustas) permitem seu uso em aplicações pesadas como furgões, ônibus, caminhões, embarcações marítimas, máquinas de grande porte, locomotivas, navios e aplicações estacionárias (geradores elétricos, por exemplo). A evolução dos projetos de motores diesel permitiu seu funcionamento em rotações maiores e o uso de peças mais leves, adequando sua utilização também aos automóveis (carros de passeio).
A densidade do diesel de petróleo é de cerca de 0,853 kg/L, que é mais pesado que a gasolina em 12%. Cada litro quando queimado oferece um valor de energético de 35,86 MJ (que também é mais que a gasolina que é de 32,18 MJ/L) e liberta 2,6 Kg de CO2.(Também convenientemente expresso na forma de 1 litro/100km = 26.5 g/km CO2 usado para calcular as emissões dos veículos a diesel). Em 2011 motores turbo a diesel conseguem eficiências da ordem 45% entre energia química em energia mecânica (Valor superior aos motores a gasolina que são 30%.
O óleo diesel, de acordo com sua aplicação, é comercializado no Brasil como: Rodoviário ou Marítimo.
Especificamente sobre o óleo diesel rodoviário, tem-se que é classificado como do tipo A (sem adição de biodiesel) ou do tipo B (com adição de biodiesel). A Resolução da ANP nº 42 apresenta a seguinte nomenclatura para o óleo diesel rodoviário:
"Art. 3º Fica estabelecido, para feitos desta Resolução, que os óleos diesel A e B deverão apresentar as seguintes nomenclaturas, conforme o teor máximo de enxofre:
a) Óleo diesel A S50 e B S50: combustíveis com teor de enxofre, máximo, de 50 mg/kg.
b) Óleo diesel A S500 e B S500: combustíveis com teor de enxofre, máximo, de 500 mg/kg.
c) Óleo diesel A S1800 e B S1800: combustíveis com teor de enxofre, máximo, de 1800 mg/kg."
(Fonte: Wikipedia)

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Aqui no Brasil são dois os tipos que serão utilizados em veículos: o S-50 e o S-10 (S= enxofre, 10 ou 50 ppm = partícula por milhão). Eles foram desenvolvidos para atender os limites de emissão, ou seja, vão diminuir a poluição atmosférica. Atualmente, o diesel vendido nos postos de combustíveis dos grandes centros é o S-500 e no interior, S-1800. Desde janeiro de 2012 o S50 entrou no mercado e, a partir de 2013, ele será substituído pelo S-10

Os veículos mais antigos podem ser abastecidos com o novo diesel, o S-50?
Sim. Mas antes alguns cuidados devem ser tomados, como por exemplo, a limpeza total do tanque. Como esse novo diesel se autocontamina muito rápido e fácil e, consequentemente, acumula muita água, maximizando a produção da borra, é recomendada a assepsia do tanque. É obrigatório efetuar uma limpeza do tanque de combustível e de sua linha, antes da introdução do novo biodiesel S-50. Mas atenção! Não utilizar água em hipótese alguma nessa limpeza, pois devido às características higroscópicas (capacidade de atrair água) desse novo produto, a água e umidade são os grandes inimigos que devem ser evitados a todo custo. Além disso, toda a linha de injeção de combustível no tanque deve ser limpa, incluindo a troca dos filtros.

O S-50 pode causar algum problema nos veículos fabricados antes de 2012?
É difícil de prever, mas um componente que pode existir dentro de um tanque, pode reagir com componentes desse novo combustível e desencadear efeitos indesejáveis. Isso é mais provável de ocorrer nos veículos muito antigos, pois dentro desses tanques existem depósitos e formações de vários subprodutos. O novo diesel S-50 é muito melhor que o seu antecessor e vale a pena investir nesse novo combustível, porém é recomendável e, principalmente, para os veículos mais antigos, é essencial uma limpeza do tanque.

Os veículos novos podem ser abastecidos com o S-500 ou S-1800?
Só em caso de extrema emergência, onde não tenha nenhum posto que venda o combustível atual. Isso porque vai prejudicar o funcionamento do motor, além de ser proibido pela ANP – Agência Nacional de Petróleo. Recomendamos ao posto desconsiderar essa prática e só fazê-lo com solicitação escrita do usuário. Caso isso ocorra, o motorista deve reabastecer o mais rápido possível, mas antes é indicado esvaziar o tanque e fazer uma limpeza. Esses combustíveis provocam: aumento das emissões, entupimento do catalisador e filtro, aumento do consumo, redução da vida útil do motor, entre outros problemas.

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O enxofre presente no diesel em proporções superiores a 50 ppm (caso do S-500 e do S-1800) é um contaminante que reduz a vida útil do catalisador existente nos motores da geração Euro 5/Proconve 7, comprometendo o desempenho do veículo. 

Segundo a Resolução 63 da ANP (Agência Nacional do Petróleo Gás Natural e Biocombustíveis), de 07/12/2011, todos os revendedores varejistas de combustíveis automotivos que comercializarem óleo diesel deverão confeccionar adesivos coloridos, afixando-os em local de destaque, nas bombas abastecedoras do produto.
(Fonte: Petrobras)

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O enxofre é um aditivo da formula básica do óleo diesel que tem propriedades lubrificantes (pelas bombas, injetores e os mesmos pistões durante a combustão). Lembro que os pistões dos motores diesel, na maioria, têm um anel dedicado a "raspar" o excesso de combustível para evitar que contamine o lubrificante.  

O enxofre já vem no Diesel e a quantidade depende do petróleo e do corte do Diesel. Ele é removido por hidrotratamento. Processo caro que requer grandes quantidades de hidrogênio e unidades de recuperação de enxofre
(Fonte: Forum 4x4Brasil)

 E você? Como tem abastecido sua viatura?